Busca:

sexta-feira, 19 de abril de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

CRISE: Governo acuado frente a CPI de Lula, demissões de ministros e descontrole da econômia

Após ser chamado de “desafeto pessoal” por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, segundo fonte fidedigna garantir, apesar de blindado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “seu tempo acabou”. Em sua defesa, e a se valer do apoio ao ministro o “jogo de cena” do presidente não encerra o conflito entre Executivo e Legislativo e o futuro de Padilha ainda é incerto.

NÍSIA ANDRADE – Na mesa do presidente Lula a demissão da ministra é tida como certa. Ao ser cobrada de estratégias para evitar o desperdício de doses da vacina contra a dengue, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou na terça-feira (16/4) que um plano B já estaria em curso, indicando a redistribuição de doses para 154 novos municípios. A socióloga deu a informação ao participar de uma reunião da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal. Antes em declaração a imprensa, jogou a culpa do insucesso da sua gestão ao “negacionismo às vacinas” (As vacinas contra a dengue vencem no final de abril).

DENGUE - Especialistas alertam para um fenômeno preocupante na batalha contra o dengue: a transmissão vertical do vírus pelo mosquito Aedes aegypti. Esta forma de transmissão implica que as fêmeas infectadas podem passar o vírus para os ovos, resultando em mosquitos que já nascem portadores da doença. Esta descoberta, corroborada por estudos recentes, lança uma nova luz sobre a persistência e disseminação do vírus. Foi neste sensível cenário da saúde. que Nisía fracassou.

ALEXANDRE PADILHA – O governo negocia com lideranças, um nome para substituir o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O trauma que pode levar a demissão foi o desgaste entre o articulador do governo e Lira. No radar da cadeira vazia, o substituto natural seria Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, que transita melhor entre líderes do Congresso. Especula-se que “Por trás disso há o resultado da votação em relação ao caso (do deputado federal Chiquinho) Brazão, que saiu do controle de Arthur Lira e o governo (Lula).

Pressão faz o governo priorizar a revisão do plano de articulação

Pesa para o articulador o fato do presidente Lula (PT) ter exonerado na terça-feira, (16/4), Wilson César de Lira Santos, primo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Alagoas. A exoneração ocorreu num clima conturbado em meio ao embate do deputado com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que se escusou de responsabilidade declarando que “soube de demissão de primo de Arthur Lira pelo diário oficial”.

IMPEACHMENT - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está prestes a enfrentar o impeachment. Aliados do presidente temem que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desengavete um dos 19 pedidos de impeachment contra o chefe do Executivo que já foram pautados na Câmara.

Não surgiram sinais, até agora, de que Lira tenha cogitado a possibilidade de iniciar um processo que poderia levar à queda de Lula. De toda forma existe pressão dos parlamentares oposicionistas, que já somam 131 adesões. O alarme é um indício do problema no qual os governistas avaliam, tendo como ponto nevrálgico, as falhas de articulação do governo na Câmara

Porem outros ingredientes, não são avaliados ao nível de importância que o governo deveria dar. Os receios crescem com o aumento da tensão entre governo e Arthur Lira, por demandas que não foram atendidas e pelo fato de Lula ainda não ter uma base sólida no Congresso.

Escolha do novo presidente o TSE está no radar do governo

O clima em Brasília está efervescente. A pauta do momento é a eleição para escolha do novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no próximo dia 7 de maio. O sistema de votação será no plenário, em uma urna eletrônica e elegerá o sucessor de Alexandre de Moraes. Existe a possibilidade que a ministra Cármen Lúcia assume o posto, já que pela ordem por ser vice-presidente do TSE, tudo indica que será a sucessora. Por outro lado, o ministro Kassio Nunes Marques assumiria o cargo de presidente do Supremo Tribuna Federal (STF), deixado pela magistrada. Os nomes ainda estão sendo analisados, atendendo a estratégia governista que está articulando a eleição.

O ministro escolhido assumirá a presidência da Corte no mês de junho, para um mandato por 2 anos. Caberá ao presidente da Corte, conduzir as eleições municipais de 2024, num clima que promete fortes embates entre os comandados da Bolsonaro e Lula. Nas redes sociais com os avanços da inteligência artificial na produção de deep fakes, o TSE terá que se organizar. Em março, o TSE inaugurou o Ciedde (Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia). Segundo informaram, o objetivo é reforçar as ações de combate à desinformação durante o pleito deste ano e em futuras disputas eleitorais.

Musk (X) usa de prerrogativas sob proteção das leis americanas

O noticiário político do fim de semana teve um embate que inundou os noticiários e as redes sociais, de forma inusitada entre o bilionário, Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes,  relator dos polêmicos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 6 de abril, quando Musk publicou na plataforma mensagens com uma série de críticas ao magistrado e até ameaçou fechar o escritório do X no Brasil.

“Em breve, o X publicará tudo o que é exigido por Alexandre de Moraes e como essas solicitações violam a legislação brasileira. Esse juiz traiu descarada e repetidamente a Constituição e o povo do Brasil. Ele deveria renunciar ou sofrer impeachment. Vergonha, Alexandre, vergonha”, escreveu Lusk em sua conta oficial. 

Bloqueios de contas

Além disso, em uma mensagem institucional, o X afirmou que “foi forçado por decisões judiciais a bloquear determinadas contas populares no Brasil”. “Informamos a essas contas que tomamos tais medidas”, disse a companhia..

Embora não tenha mencionado explicitamente quais seriam essas restrições, o próprio Musk repostou a publicação do X e provocou Moraes: “Por que você está fazendo isso Alexandre?”, indagou o empresário, marcando a conta oficial do ministro do STF. Cerca de 30 minutos depois de mencionar Moraes, Musk respondeu a uma interação em seu próprio perfil no X e escreveu que “este juiz [Moraes] aplicou altas multas, ameaçou prender nossos funcionários e bloquear o acesso ao X no Brasil”.

Provas secretas do TSE para censurar usuários do Twitter Files

A Justiça Eleitoral determinou, no período que antecedeu o pleito de 2022, a coleta em massa de dados privados de usuários da rede social X que fizeram uso das hashtags #Barrosonacadeia, #VotoDemocráticoAuditável e #VotoImpressoNão em suas postagens. A ordem judicial consta nos arquivos da plataforma, conhecidos como Twitter Files.

A ação foi instaurada em 21 de junho de 2021 por parte da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, na época da gestão do ministro Luis Felipe Salomão. Na época, o X avaliou a medida como violação a direitos constitucionais e também do Marco Civil da Internet.

Reuniões sem resultados em razão da negativa de acesso ao inquérito

Representantes do Twitter, Facebook e Google chegaram a ser convocados a comparecer a reuniões com o secretário de Tecnologia do TSE, a Polícia Federal e o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco.

Nas ocasiões, as big techs pediram acesso aos autos, mas não receberam sob a justificativa de que o “o inquérito administrativo é peça informativa, de caráter administrativo, inquisitivo, não acusatório, de modo que a autoridade que o preside deve assegurar o sigilo necessário”, nas palavras do ministro Salomão. Ele ainda teria afirmado que as empresas não eram parte no processo e por isso “não estão em discussão direitos e interesses que lhes pertencem”.

Eleições na Índia; Pesquisas indicam vitória do partido Bharativa Janata (SJP)

As eleições gerais na Índia que serão realizadas ao longo de seis semanas, entre 19 de abril e 1º de junho. (Serão as maiores já realizadas em todo o mundo). O primeiro-ministro Naren dra Naren espera conquistar um terceiro mandato consecutivo. Mas os partidos da oposição dizem que os indianos perderão muitas de suas liberdades caso ele seja reeleito.

 

Pesquisas de opinião recentes sugerem que o partido Bharatiya Janata (BJP) de Modi e os seus aliados vencerão as eleições para a Lok Sabha — a câmara baixa do parlamento indiano — pela terceira vez consecutiva. A Lok Sabha escolhe o primeiro-ministro, que por sua vez escolhe os ministros do governo.

 

Clã familiares podem somar maioria e decidir a eleição

 

Nas eleições de 2019, o BJP conquistou 303 assentos, e a coligação de partidos da qual ele faz parte — a Aliança Democrática Nacional — obteve 352 no total. O principal desafio a Modi nas urnas vem de uma coligação de partidos políticos liderada pelo Congresso Nacional Indiano, o maior partido da oposição. Mais de 20 partidos juntaram-se ao partido do Congresso para formar a Aliança Nacional Indiana para o Desenvolvimento Inclusiva (India, na sigla em inglês). Os principais políticos deste grupo incluem o presidente do partido do Congresso, Mallikarjun Kharge, e os irmãos Rahul e Priyanka Gandhi, cujo pai é o ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi.

A mãe deles, Sonia Gandhi, é uma poderosa líder da oposição, mas não se espera que ela faça uma campanha tão intensa como fez em 2019. O Partido Aam Aadmi (AAP) do governo de Delhi faz parte da coalizão, juntamente com vários partidos regionais importantes. Três dos líderes do partido foram recentemente presos, acusados de corrupção. O AAP acusa Modi e o BJP de buscarem vingança política, o que o BJP nega. (Com informações da BBC News)

União Europeia cobra cumprimento das “big techs” de regras para uso da IA

O desenvolvimento da IA (Inteligência Artificial) acontece a passo tão acelerado que pensar em regras que orientem esse avanço pode parecer algo destinado a falhar: quando um conjunto de regras estivesse fixado, o estado da arte em IA já teria se transformado, tornando as regras obsoletas ou inaplicáveis. E, no entanto, um conjunto de regras é imprescindível, uma vez que as aplicações da IA estão e estarão cada vez mais presentes em nossas vidas.

A aprovação veio perto do fim de fevereiro e entrou em vigor no dia 7 de março. A convivência das autoridades europeias com as chamadas “big techs” nunca foi muito suave. Para citar só um exemplo um pouco mais recente, em julho do ano passado, o CJEU (Tribunal de Justiça da União Europeia, na sigla em inglês) decidiu que os órgãos antitruste dos países do bloco podem verificar se as regras de proteção de dados estão sendo respeitadas.

Legislação passou a valer no mês de março deste ano

A decisão foi contra a Meta: as autoridades alemãs haviam determinado, em 2019, que a companhia (dona de nada menos que Facebook, Instagram e WhatsApp) deveria parar de coletar dados de usuários sem consentimento. Órgãos reguladores de outros países elogiaram a decisão da corte europeia, vendo aí uma abertura para que mais fiscalização recaia sobre as atividades das big techs.

Isso foi cerca de oito meses antes da chamada “AI Act” (“Lei da IA”) europeia entrar em vigor. À época, a legislação que embasou o caso contra a Meta foi a GDPR (Regulamentação Geral de Proteção de Dados, na sigla em inglês).

E a nova legislação já está em ação: no dia 25 de março foram abertas investigações contra Apple, Alphabet (dona da Google) e Meta, todas por suspeita de descumprir em parte a Lei dos Mercados Digitais. Serão 12 meses em que a os negócios dessas gigantes vão ser observados com lupa. Críticos já apontam riscos para a economia europeia; defensores dizem ser preciso fiscalizar mais.

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."


domingo, 14 de abril de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

SAIDINHA: Veto de Lula ao PL das saídas temporárias de presos, cria desgaste ao governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, na quinta-feira (11/4), com um veto, o projeto de lei (PL 14.843/24) que acaba com as saídas temporárias de presos em feriados e datas comemorativas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O Presidente vetou o trecho que impedia a saída temporária de presos que queiram visitar suas famílias. A medida desagradou até mesmo os petistas. A “saidinha”, como é conhecido o benefício, vale para detentos que já estão em regime semiaberto. A decisão final sobre o veto presidencial caberá ao Congresso Nacional, que poderá derrubá-lo e reestabelecer as restrições propostas no projeto.Projeções indicam decisão de não acatar o veto.

Duramente criticado pela oposição e até mesmo membros do seu partido, pelo veto parcial ao fim das saídas temporárias de presos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também teve a decisão questionada por especialistas da área de segurança pública. De acordo com Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a fraqueza do governo fica evidente, porque a gestão não tem uma “política de segurança pública efetiva e eficiente”.

Sistema penal tem 118.328 presos no regime semiaberto. No total 1.8 milhão de presos

De acordo com os últimos dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais, o Brasil tem 118.328 presos em regime semiaberto, mas nem todos estão aptos à saída temporária. Para obter o "benefício" das saídas temporárias, o condenado precisa preencher requisitos estabelecidos na legislação, que serão analisados pelo juiz da execução penal. No sistema um total de 1.8 milhão de criminosos estão encarcerados.

Além disso, a medida não pode ser deferida se o preso não tiver endereço fixo de pernoite e se não houver mínimas garantias de retorno ao presídio ao término do período concedido. Até o ano passado, o Brasil tinha 650.822 presos e 201.188 condenados cumprindo prisão domiciliar. A se imaginar o número de presidiários beneficiados pela veto de Lula, o PT pensando eem capoitapçizar apoio, poderia contar com um cacifel de 4 milhões de votos.

 

Madrugada com 300 Drones do Irã sobre Israel

 

A bateria de drones do Irã lançadas contra Israel no sábado (13/4), segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF) e o próprio governo iraniano, foi em decorrência a uma repesália que já era esperada. Bem lembrado, o Irã havia prometido retaliar depois de um ataque ao seu consulado na Síria, no dia 1º de abril, que matou vários comandantes iranianos e que foi atribuído à Israel.

 

As IDF pouco antes anunciou que a onda de ataques poderia levar horas para chegar a Israel, (a uma distância de 1.800 km do alvo). As forças israelenses estavam em alerta máximo e “monitorando todos os alvos”. Sirenes foram ativadas em Jerusalém às 1h45 do horário local (19h45). Uma porta-voz da Casa Branca informou que o presidente americano Joe Biden  recebeu atualizações sobre a situação e que o apoio do país à Israel seria total.

 

O presidente Biden foi claro: "o nosso apoio à segurança de Israel é inflexível. Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão a sua defesa contra estas ameaças do Irã", disse Adrienne Watson, porta voz de Segurança Nacional dos EUA.

Durante os ataques/O Mundo entrou no modo alerta

Militares americanos derrubaram alguns dos drones direcionados à Israel, segundo dois oficiais americanos que deram entrevista à rede CBS News. Em um comunicado oficial, o Irã afirmou que o ataque foi nomeado "Operação Promessa Verdadeira" e disse que lançou “dezenas de mísseis e drones contra alvos específicos” em Israel.

 

A declaração militar do Irã diz que o ataque está relacionado a “crimes repetidos” de Israel, incluindo o ataque em 1º de abril ao consulado iraniano, que Teerã atribuiu a Israel. Por causa dos ataques, os espaços aéreos foram fechados em todo o Oriente Médio. A Jordânia, o Líbano e o Iraque, três países localizados na provável trajetória de voo destes drones, fecharam o seu espaço aéreo. A situação na região é critica e a comunidade mundial está em alerta. (Por: BBC News).

Tramita na Câmara PL para vedar a regulamentação das redes sociais pelo estado

Na semana passada, o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) protocolou um projeto de lei que tem como objetivo proibir o Estado de regulamentar as redes sociais. A proposta fixa no ponto para “garantir a liberdade de expressão e o livre funcionamento das redes sociais, vedando a regulamentação dessas plataformas pelo Estado”.

Em seu primeiro artigo, a redaçãol o projeto defende que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”.

O parlamentar apresentou o PL 1109/2024 após a base governista pedir a retomada do PL das Fake News, também chamado de PL da Censura. O texto que regulamenta as redes sociais foi arquivado pela Câmara e agora um grupo de trabalho deve criar um projeto sobre o assunto.

USA: Trump se posiciona a favor do aborto

O ex-presidente americano Donald Trump afirmou na quarta-feira (10/4) que o estado do Arizona foi longe demais com sua proibição do aborto baseada em uma lei do século XIX, mas defendeu o papel que desempenhou durante seu governo para impulsionar o fim do direito ao aborto nos Estados Unidos.

O candidato republicano fez novas declarações sobre esse tema controverso após um evento na cidade de Atlanta, no estado da Geórgia, quando um jornalista perguntou se ele achava que o Arizona havia ido "longe demais" ao manter uma proibição quase total do aborto. Trump concordou: "Sim, foram, e isso será corrigido", disse.

"Estou confiante de que o governador [do Partido Democrata] e todos os outros farão com que [a Suprema Corte do Arizona] volte à razão, e acredito que isso será resolvido muito rapidamente", acrescentou.

Ano de eleição - reflexão

O máximo tribunal do Arizona restabeleceu esta semana uma lei contra o aborto que remonta a 1864 e proíbe a interrupção da gravidez em quase qualquer circunstância, polarizando ainda mais o tenso cenário eleitoral do país, com a eleição presidencial se aproximando.

Suas declarações vêm dois dias depois de o republicano confundir alguns setores conservadores ao publicar nas redes sociais uma mensagem sobre o assunto, na qual não mencionava a proibição nacional do aborto. Trump tem emitido sinais contraditórios ao longo dos meses, frustrando os principais apoiadores que se opõem firmemente ao aborto, enquanto tenta evitar expressar um apoio firme às proibições mais radicais que foram rejeitadas pelos eleitores nas urnas.

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."


domingo, 7 de abril de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

LULA EM QUEDA: Bolsonaro está liderando pesquisa contra Lula, que sinaliza perda de prestigio

Pesquisa do Instituto Paraná divulgada há pouco, aponta no primeiro levantamento de intenção de votos para as eleições presidenciais de 2026, que ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  O ex-presidente aparece com 37,1% contra 35,3% do atual presidente. O terceiro colocado é Ciro Gomes (PDT), que alcançou  7,5%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 6,1%, e Eduardo Leite (PDB), 1,8%. Brancos, nulos ou nenhum somaram 8%, enquanto 4,2% não quiseram ou não souberam responder.

Analisando os números, Lula leva vantagem sobre Bolsonaro entre o público feminino, os mais jovens (entre 16 e 24 anos), os mais velhos (60 anos ou mais), aqueles que estudaram até o ensino fundamental e os católicos. Bolsonaro tem maioria entre os homens, em quase todas as faixas etárias (25 a 34 anos, 35 a 44 anos e 45 a 59 anos) e entre os eleitores com ensino médio ou superior completo. A maior vantagem de Jair Bolsonaro está entre os evangélicos: 55,2% contra 32,7% de Lula.

Lula não confirma se disputará eleição em 2026

Embora o petista não afirma publicamente que participará do pleito de 2026. Lideranças raiz do partido, fazem movimentação para que seu possa tentar um quarto mandato. O atual presidente lidera todos os outros cenários, mas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mostram que são competitivos (veja abaixo).

Aparecem no levantamento: Ronaldo Caiado (União Brasil), Tereza Cristina (PP), Ratinho Júnior (PSD) e Romeu Zema (Novo). O Instituto Paraná ouviu 2024 eleitores em 162 municípios espalhados pelos 26 Estados e o Distrito Federal. O grau de confiança atinge 95,0%.

Bolsonaro convoca Ato público para o dia 21 de abril em Copacabana

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou uma nova manifestação, marcada para acontecer no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana, em 21 de abril, o feriado nacional de Tiradentes.

“Estou chamando vocês para uma grande mobilização no Rio de Janeiro, na Praia de Copacabana. Continuaremos o que iniciamos em São Paulo, em 25 de fevereiro. Estamos discutindo, compartilhando informações com vocês, juntamente com autoridades e o pastor Silas Malafaia, sobre nosso Estado de Direito Democrático e, também, abordando a maior fake news da história do Brasil, que está resumida hoje na tentativa de golpe”, declarou o ex-presidente.

Perseguição política não impede Bolsonaro de convocar eventos

Em 8 de fevereiro, a Polícia Federal realizou 33 operações de busca e apreensão e quatro prisões preventivas na operação Tempus Veriratis, que investiga a tentativa de golpe. Após isso, Bolsonaro convocou a manifestação na Avenida Paulista.

“Golpe significa tanques nas ruas, armas, conspiração. Nada disso ocorreu no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe? Porque existe um esboço de decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Deixo claro que o estado de sítio começa com o presidente convocando o Conselho da República. Isso foi feito?  Não”, afirmou.

“É o Parlamento quem decide se o presidente pode ou não emitir um decreto de estado de sítio. O de defesa é similar. Em outras palavras, agora querem empurrar goela abaixo um golpe usando dispositivos da Constituição, cuja palavra final cabe ao Parlamento”, continuou.

Musk dono do X, ignora ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes

O dono do X, o bilionário Elon Musk, questionou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em publicação na plataforma neste domingo (7/4), afirmando que publicará as demandas do magistrado e como essas solicitações “violam a lei brasileira”.

No sábado (6/4), Musk já havia desafiado decisões judiciais do STF de bloquear determinadas contas do X no Brasil. Ele afirmou que a plataforma poderá ter de fechar seu escritório no país e mencionou Moraes com o questionamento “por que você está fazendo isso?”. No domingo Musk voltou ao assunto. “Em breve, o X publicará tudo o que é exigido por Alexandre de Moraes e como essas solicitações violam a legislação brasileira”, afirmou.

“Esse juiz traiu descaradamente e repetidamente a constituição e o povo do Brasil. Ele deveria renunciar ou sofrer impeachment. Vergonha Alexandre, vergonha”, acrescentou o bilionário, que também é presidente-executivo da Tesla. No sábado (6) o X disse que fora forçado por decisões judiciais a bloquear “determinadas contas populares no Brasil”, e que estava proibido de divulgar quais foram afetadas, sob pena de receber multas diárias se não cumprir a ordem.

Macron de ôlho na Amazônia não aceita discutir sobre o Mercosul

Em visita ao Brasil o presidente da França, Emanoel Macron, afirmou que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia como está não pode ser defendido. “É um péssimo acordo porque foi negociado há 20 anos”, disse durante o Fórum Econômico Brasil-França, realizado no dia 27 de março, na Fiesp, em São Paulo. O presidente francês defendeu que é possível, no entanto, reconstruí-lo, pensando o mundo contemporâneo, sobretudo as preocupações com a biodiversidade e o clima. O projeto atual, salientou, não contempla essas demandas. “Acho que tem que se considerar [no acordo] a biodiversidade e o clima, e isso não está, por isso não dá para defender, eu não defendo. ”

O presidente francês pretendia evitar o acordo, que é motivo de divergências entre Brasil e França, e focar na “agenda comum” para os dois países, mas sabia que o livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia não poderia ser contornado. As discussões não estavam previstas na agenda oficial do francês ao Brasil. O tema, porém, foi trazido por empresários brasileiros durante reunião a portas fechadas. Em nota antes do discurso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que defenderia na reunião privada do francês com empresários brasileiros o avanço do acordo.

Cesta básica registra aumento em 10 de 17 capitais

O preço do conjunto de alimentos que forma a cesta básica subiu em 10 das 17 capitais pesquisas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no mês de março.

Nos três primeiros meses de 2024, o custo da cesta básica aumentou em todas as cidades, com variações que oscilaram entre 1,42%, em Porto Alegre, e 10,58%, em Salvador. 

A cidade de São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 813,26), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 812,25), Florianópolis (R$ 791,21) e Porto Alegre (R$ 777,43). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 555,22), João Pessoa (R$ 583,23) e Recife (R$ 592,19).

WhatsApp anuncia mudanças no uso do aplicativo

O WhatsApp está mudando e a culpa é da Lei de Mercados Digitais da Europa, que determinou que as grandes empresas de comunicação devem abrir suas plataformas para chats de terceiros. Por enquanto, os novos termos afetam os usuários na Europa, visto que a política não está mudando em outros lugares. Porém, as atualizações estão movimentando discussões globalmente e mudarão como o WhatsApp funciona para todos. Por isso, é fundamental que todos os usuários entendam essas mudanças e evitem os riscos que as acompanham.

Os novos termos de privacidade aceitam as leis da União Europeia, que propõe que as plataformas abram seus jardins murados para outros provedores e nivelem a idade mínima para usuários na plataforma para 13 anos — anteriormente, 16 anos era a idade mínima permitida.

Não há compartilhamento adicional de dados pessoais com a Meta ou com outros lugares. Os novos termos de dados cobrem apenas a facilitação de bate-papo de terceiros e a base legal na qual o WhatsApp compartilha dados existentes internacionalmente. Entretanto, são justamente os bate-papos de terceiros que podem causar um desafio de privacidade para a plataforma líder mundial em cibersegurança.

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."